A Arte Grega
O estudo da civilização grega é básico para o entendimento da nossa civilização,,pois a cultura ocidental tem suas raízes na Grécia.
O povo grego era um povo alegre, que vivia o momento presente, e, principalmente, idealista. Era um povo voltado para a arte do pensar, a Filosofia.
Entre os gregos surgiam filósofos como Sócrates(1), Platão(2) e Aristóteles(3) que, entre outros, se destacaram na cultura mundial e cujos pensamentos e ensinamentos constituem a base de nossa cultura.
Platão, em seus estudos, apresenta uma teoria que divide o mundo em dois: o real e o ideal. O mundo real é a nossa vida diária, o mundo ideal é o mundo das ideias, o mundo perfeito, onde, através do predomínio da inteligência, tudo apresenta perfeição, equilíbrio e ritmo.
Foi buscando alcançar esse mundo ideal que o povo grego criou uma civilização na qual predominou a perfeição.
A arquitetura do povo grego é grandiosa e caracteriza muito bem os períodos em três povos distintos se destacaram na Grécia: os dórios, os jônios e os coríntios. Em cada um desses ciclos de governo encontramos um estilo diferente: o estilo dórico, o estilo jônico e o estilo coríntio.
A arquitetura grega apresenta três ordens arquitetônicas: ordem dórica(4), ordem jônica(5) e ordem coríntia(6), correspondendo aos três estilos, e tem como características gerais:
- planta retangular
- uso do frontão triangular
- uso de cariátides
- ausência do arco e da abóbada
- colunas rodeando os edifícios
- predomínio da linha horizontal sobre a vertical.
Uma ordem arquitetônica é um conjunto construtivo constituído de três elementos: entablamento, coluna e embasamento.
Uma coluna é parte de uma ordem e também apresenta três divisões: capitel, fuste e base.
É pelo capitel de uma coluna que podemos identificar, à primeira vista, uma ordem arquitetônica.
Os gregos construíram templos, teatros, ginásios e pórticos.
Situado na Acrópole, em Atenas, esta o mais famoso conjunto arquitetônico grego, e nele encontramos a obra mais importante, o Partenon.
O Partenon é um templo dedicado à deusa Ateneia Partenos e está colocado na parte mais alta da Acrópole. Sua construção data da época de Sólon. Seus arquitetos foram Ictino e Calícrate, sob a direção de Fídias. Em seu interior havia uma estátua da deusa a que era dedicado, toda em ouro e marfim ( criselefantina ), cujo tamanho é ainda hoje discutido pelos historiadores. Essa estátua foi esculpida por Fídias, que também executou os frisos decorativos do Partenon.
Esse templo é uma obra-prima em arquitetura. Construído em estilo dórico, foi trabalhado de tal forma em suas colunas que a ilusão de ótica, que normalmente ocorre quando olhamos prédios altos, fica eliminada. Ele é perfeito de todos os ângulos.
Hoje o Partenon esta em ruínas, pois, feito em mármore, não aguentou a ação do tempo e das guerras.
A escultura grega foi muito trabalhada, tendo na estatuária seu ponto máximo. Suas características gerais são:
- expressão corporal
- movimento
-uso da técnica antefrontal.
A técnica antefrontal é uma forma de trabalhar a estátua, flexionando os joelhos. A resposta imediata do movimento do joelho é a flexão da espinha e, consequentemente, da cabeça. Não teremos mais, então, uma figura totalmente de frente e em posição rígida. Teremos, sim, a impressão de que a figura esta em movimento.
O estudo anatômico da estatuária grega é insuperável.
A Grécia apresenta um número muito grande de escultores. Entre eles podemos destacar:
- Fídias, autor de estátuas da deusa Ateneia Hemnia, Ateneia Pártenos, Ateneia Prômacos e de Zeus Olímpico(7).
- Policleto, que se imortalizou por seu trabalho com estátuas de atletas como Doríforo(8) e Diadúmeno.
- Miron, cuja obra máxima é o Discóbulo(9).Esculpiu também muitas obras conhecidas entre elas o grupo de Ateneia e Mársia.
O retrato quase não foi trabalhado pelos gregos. Esse povo evitou trabalha-lo, pois suas obras procuravam a perfeição e o retrato exigiria a fidelidade ao modelo, inclusive nos defeitos.
O tempo e as guerras encarregaram-se de destruir quase toda a pintura grega e muito pouco chegou até nós.
O s gregos trabalharam muito o afresco e, em muitos casos, utilizaram o mosaico para substituir a pintura. Historiadores encontram relatos de pinturas
lindíssimas por toda a Grécia e salientaram, como mestres as pintura grega, os nomes de Parásio, Apeles, Timantes de Citnos, Colotes de Teos, entre outros.
É na cerâmica que vamos encontrar muitos exemplos de pintura.A pintura vascular foi muito desenvolvida na Grécia, tendo como motivo ou cenas de guerra, cenas da vida cotidiana, o mar e animais marinhos.
No inicio, os gregos apresentam uma pintura vascular simples, quase tosca, com esmaltes desmaiados e sem brilho. Os vasos quase sempre eram vermelhos, com figuras em preto.Evoluindo, a cerâmica passa por grandes transformações, seja quanto a forma ou a pintura. Aos poucos, os vasos começaram a apresentar o fundo preto e as figuras em vermelho, numa tentativa de conseguir o volume, a terceira dimensão da pintura. Os esmaltes são aprimorados e, no final da história da Grécia Antiga, a cerâmica é belíssima, com finíssimo acabamento e uma técnica perfeita.
O mosaico grego faz imensos progressos na expressividade, mediante o uso de pedras coloridas especialmente talhadas, usadas em ricas residências que, conforme as divisões e seu uso, oferecem ornamentos geométricos, naturezas-mortas, animais ou cenas mitológicas.
O teatro merece uma explicação a parte, pois o ocidental tem sua origem na Grécia.É o resultado da união da poesia e da música.
O teatro nasceu dos concurso de ditirambos, realizados por ocasião das festas em homenagem a Dionísio, o deus do vinho. Essas festas eram realizadas na época da colheita da uva e, nessas ocasiões, eram celebrados os feitos de Dionísio e dos heróis gregos. No inicio esses feitos eram só cantados de forma monódica. Com o passar dos tempos, esses cantos foram evoluindo para mais de uma voz, dando inicio ao canto coral. Esses cantos também poderiam ser de forma a que uma voz cantasse e outra respondesse. Surgiram aí os concursos de ditirambos. Aos poucos, esses cantos passaram a ser acompanhados pela representação. Surgiu o teatro. Os vencedores dos concursos anuais de teatro eram considerados heróis nacionais.
As primeiras peças receberam o nome de tragédia, cujo termo se origina do nome grego Dionísio, Tragos, porque, sob a forma de animal, ele era representados pela figura de um bode e tragos significa bode, em grego.
Os primeiros grandes teatrólogos foram Ésquilo(11), Sófocles(12) e Eurípedes(13), no gênero da tragédia, e Aristófanes(14), no gênero da comedia.
Para as apresentações, os gregos construíram seus teatros ao ar livre(10), em forma de semicírculo, aproveitando as colinas existentes, o que facilitava bastante a acústica.
Usavam a máscara(15), que, alem de caracterizar o personagem, facilitando a visualização, funcionava como uma espécie de megafone, ampliando a voz.
As cores utilizadas pelos personagens eram muito importantes, pois cada cor representava uma idade e/ou um estado de espírito. Os atores também usavam sapatos com plataforma, para aumentar a estatura.Estes sapatos especiais eram chamados de coturnos.
O coro evoluía em torno do timelê, altar do deus, que ficava atrás do palco onde as cenas eram representadas.
O lirismo, segundo o sentido grego do termo, é uma poesia acompanhada de música.
A musica era uma das artes mais valorizadas pelos gregos, e o próprio termo musica quer dizer arte das musas. Musa é uma deusa inspiradora.
Nas Grécia, a musica era considerada como parte integrante da cultura e da educação do povo, fator fundamental da educação do espírito e da formação do caráter.
A música exercia função social dupla: na forma coral, intervinha diretamente nas festas; na forma de monodia( solo),, era um meio de expressão do lirismo, das canções de amor, de glória,...
Os principais instrumentos gregos eram flautas, trompas, tambores, cítaras e liras. O instrumento nacional era a cítara(16). No inicio usavam a cítara de quatro cordas, o tetracorde, e coube ao filosofo Terpandro acrescentar mais três cordas ao instrumento.
Os gregos faziam música de orquestra, de dança, festiva, fúnebre e heroica. Conheciam o sistema de notação musical, as escalas de tons e semitons e os modos maiores e menores.
O estudo da civilização grega é básico para o entendimento da nossa civilização,,pois a cultura ocidental tem suas raízes na Grécia.
O povo grego era um povo alegre, que vivia o momento presente, e, principalmente, idealista. Era um povo voltado para a arte do pensar, a Filosofia.
Entre os gregos surgiam filósofos como Sócrates(1), Platão(2) e Aristóteles(3) que, entre outros, se destacaram na cultura mundial e cujos pensamentos e ensinamentos constituem a base de nossa cultura.
Platão, em seus estudos, apresenta uma teoria que divide o mundo em dois: o real e o ideal. O mundo real é a nossa vida diária, o mundo ideal é o mundo das ideias, o mundo perfeito, onde, através do predomínio da inteligência, tudo apresenta perfeição, equilíbrio e ritmo.
Foi buscando alcançar esse mundo ideal que o povo grego criou uma civilização na qual predominou a perfeição.
A arquitetura do povo grego é grandiosa e caracteriza muito bem os períodos em três povos distintos se destacaram na Grécia: os dórios, os jônios e os coríntios. Em cada um desses ciclos de governo encontramos um estilo diferente: o estilo dórico, o estilo jônico e o estilo coríntio.
A arquitetura grega apresenta três ordens arquitetônicas: ordem dórica(4), ordem jônica(5) e ordem coríntia(6), correspondendo aos três estilos, e tem como características gerais:
- planta retangular
- uso do frontão triangular
- uso de cariátides
- ausência do arco e da abóbada
- colunas rodeando os edifícios
- predomínio da linha horizontal sobre a vertical.
Uma ordem arquitetônica é um conjunto construtivo constituído de três elementos: entablamento, coluna e embasamento.
Uma coluna é parte de uma ordem e também apresenta três divisões: capitel, fuste e base.
É pelo capitel de uma coluna que podemos identificar, à primeira vista, uma ordem arquitetônica.
Os gregos construíram templos, teatros, ginásios e pórticos.
Situado na Acrópole, em Atenas, esta o mais famoso conjunto arquitetônico grego, e nele encontramos a obra mais importante, o Partenon.
O Partenon é um templo dedicado à deusa Ateneia Partenos e está colocado na parte mais alta da Acrópole. Sua construção data da época de Sólon. Seus arquitetos foram Ictino e Calícrate, sob a direção de Fídias. Em seu interior havia uma estátua da deusa a que era dedicado, toda em ouro e marfim ( criselefantina ), cujo tamanho é ainda hoje discutido pelos historiadores. Essa estátua foi esculpida por Fídias, que também executou os frisos decorativos do Partenon.
Esse templo é uma obra-prima em arquitetura. Construído em estilo dórico, foi trabalhado de tal forma em suas colunas que a ilusão de ótica, que normalmente ocorre quando olhamos prédios altos, fica eliminada. Ele é perfeito de todos os ângulos.
Hoje o Partenon esta em ruínas, pois, feito em mármore, não aguentou a ação do tempo e das guerras.
A escultura grega foi muito trabalhada, tendo na estatuária seu ponto máximo. Suas características gerais são:
- expressão corporal
- movimento
-uso da técnica antefrontal.
A técnica antefrontal é uma forma de trabalhar a estátua, flexionando os joelhos. A resposta imediata do movimento do joelho é a flexão da espinha e, consequentemente, da cabeça. Não teremos mais, então, uma figura totalmente de frente e em posição rígida. Teremos, sim, a impressão de que a figura esta em movimento.
O estudo anatômico da estatuária grega é insuperável.
A Grécia apresenta um número muito grande de escultores. Entre eles podemos destacar:
- Fídias, autor de estátuas da deusa Ateneia Hemnia, Ateneia Pártenos, Ateneia Prômacos e de Zeus Olímpico(7).
- Policleto, que se imortalizou por seu trabalho com estátuas de atletas como Doríforo(8) e Diadúmeno.
- Miron, cuja obra máxima é o Discóbulo(9).Esculpiu também muitas obras conhecidas entre elas o grupo de Ateneia e Mársia.
O retrato quase não foi trabalhado pelos gregos. Esse povo evitou trabalha-lo, pois suas obras procuravam a perfeição e o retrato exigiria a fidelidade ao modelo, inclusive nos defeitos.
O tempo e as guerras encarregaram-se de destruir quase toda a pintura grega e muito pouco chegou até nós.
O s gregos trabalharam muito o afresco e, em muitos casos, utilizaram o mosaico para substituir a pintura. Historiadores encontram relatos de pinturas
lindíssimas por toda a Grécia e salientaram, como mestres as pintura grega, os nomes de Parásio, Apeles, Timantes de Citnos, Colotes de Teos, entre outros.
É na cerâmica que vamos encontrar muitos exemplos de pintura.A pintura vascular foi muito desenvolvida na Grécia, tendo como motivo ou cenas de guerra, cenas da vida cotidiana, o mar e animais marinhos.
No inicio, os gregos apresentam uma pintura vascular simples, quase tosca, com esmaltes desmaiados e sem brilho. Os vasos quase sempre eram vermelhos, com figuras em preto.Evoluindo, a cerâmica passa por grandes transformações, seja quanto a forma ou a pintura. Aos poucos, os vasos começaram a apresentar o fundo preto e as figuras em vermelho, numa tentativa de conseguir o volume, a terceira dimensão da pintura. Os esmaltes são aprimorados e, no final da história da Grécia Antiga, a cerâmica é belíssima, com finíssimo acabamento e uma técnica perfeita.
O mosaico grego faz imensos progressos na expressividade, mediante o uso de pedras coloridas especialmente talhadas, usadas em ricas residências que, conforme as divisões e seu uso, oferecem ornamentos geométricos, naturezas-mortas, animais ou cenas mitológicas.
O teatro merece uma explicação a parte, pois o ocidental tem sua origem na Grécia.É o resultado da união da poesia e da música.
O teatro nasceu dos concurso de ditirambos, realizados por ocasião das festas em homenagem a Dionísio, o deus do vinho. Essas festas eram realizadas na época da colheita da uva e, nessas ocasiões, eram celebrados os feitos de Dionísio e dos heróis gregos. No inicio esses feitos eram só cantados de forma monódica. Com o passar dos tempos, esses cantos foram evoluindo para mais de uma voz, dando inicio ao canto coral. Esses cantos também poderiam ser de forma a que uma voz cantasse e outra respondesse. Surgiram aí os concursos de ditirambos. Aos poucos, esses cantos passaram a ser acompanhados pela representação. Surgiu o teatro. Os vencedores dos concursos anuais de teatro eram considerados heróis nacionais.
As primeiras peças receberam o nome de tragédia, cujo termo se origina do nome grego Dionísio, Tragos, porque, sob a forma de animal, ele era representados pela figura de um bode e tragos significa bode, em grego.
Os primeiros grandes teatrólogos foram Ésquilo(11), Sófocles(12) e Eurípedes(13), no gênero da tragédia, e Aristófanes(14), no gênero da comedia.
Para as apresentações, os gregos construíram seus teatros ao ar livre(10), em forma de semicírculo, aproveitando as colinas existentes, o que facilitava bastante a acústica.
Usavam a máscara(15), que, alem de caracterizar o personagem, facilitando a visualização, funcionava como uma espécie de megafone, ampliando a voz.
As cores utilizadas pelos personagens eram muito importantes, pois cada cor representava uma idade e/ou um estado de espírito. Os atores também usavam sapatos com plataforma, para aumentar a estatura.Estes sapatos especiais eram chamados de coturnos.
O coro evoluía em torno do timelê, altar do deus, que ficava atrás do palco onde as cenas eram representadas.
O lirismo, segundo o sentido grego do termo, é uma poesia acompanhada de música.
A musica era uma das artes mais valorizadas pelos gregos, e o próprio termo musica quer dizer arte das musas. Musa é uma deusa inspiradora.
Nas Grécia, a musica era considerada como parte integrante da cultura e da educação do povo, fator fundamental da educação do espírito e da formação do caráter.
A música exercia função social dupla: na forma coral, intervinha diretamente nas festas; na forma de monodia( solo),, era um meio de expressão do lirismo, das canções de amor, de glória,...
Os principais instrumentos gregos eram flautas, trompas, tambores, cítaras e liras. O instrumento nacional era a cítara(16). No inicio usavam a cítara de quatro cordas, o tetracorde, e coube ao filosofo Terpandro acrescentar mais três cordas ao instrumento.
Os gregos faziam música de orquestra, de dança, festiva, fúnebre e heroica. Conheciam o sistema de notação musical, as escalas de tons e semitons e os modos maiores e menores.
Fonte bibliográfica
desconhecida.
desconhecida.